A Escola - Paulo Freire

"Escola é... o lugar onde se faz amigos não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos...

Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima.

O diretor é gente,

O coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão.

Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.

Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém nada de ser como o tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se ‘amarrar nela’!

Ora , é lógico... numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz."

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Tereza Porto em debate com gremistas

A cada semana, dez escolas serão convidadas para uma reunião com secretária
Por Carolina Jardim
Fotos: Marcia Costa
Informar os alunos, ter espírito de liderança, organizar demandas e problemas e procurar soluções. Quem participa de um grêmio estudantil tem algumas responsabilidades a mais em relação aos outros alunos, além da vontade de ver a sua escola cada vez mais bonita e as aulas mais proveitosas. Na última segunda-feira, 26, cerca de 20 alunos representando oito escolas deram início a uma série de reuniões entre a secretária estadual de Educação, Tereza Porto, e grêmios estudantis, para apontar as principais reivindicações dos estudantes e estabelecer uma relação mais próxima entre a secretaria e a escola.
“Mesmo tendo criado uma ferramenta digital, os portais Conexão Aluno e Conexão Professor, a gente precisa entender o que vocês esperam e precisam e onde cada escola pode melhorar. Nada substitui a conversa pessoal”, disse Tereza Porto ao receber os alunos para a reunião.

Quadras, auditórios, refeitórios, carência de professores e a segurança dos bairros onde estão localizadas as escolas foram alguns dos temas abordados pelos gremistas. Com as explicações da secretária, os alunos ficaram sabendo um pouco mais da logística de como devem ser atendidas algumas demandas, como funcionam as liberações de verba e como andam as obras de reforma em algumas escolas. “Nós não tínhamos esse contato direto entre o grêmio e a secretaria. Isso vai nos ajudar muito a saber como resolver nossos problemas”, comentou Felipe Rodrigo, representante do C.E. José Accioli.


Semanalmente, dez escolas serão convidadas a enviar os seus representantes estudantis para participar da conversa com a secretária. Com quase 1.500 grêmios, a demanda será grande. “Em volume de demandas e pessoas para atender, se nós [Seeduc] fossemos uma prefeitura, seriamos uma das maiores prefeituras do estado, perdendo apenas para a cidade do Rio de Janeiro”, brincou Tereza.
Além da secretária, estiveram presentes a Coordenação de Grêmios da Seeduc e o subsecretário de Gestão e Recursos de Infraestrutura, Sérgio Mendes, que aproveitou para tirar algumas dúvidas sobre o cartão do aluno do sistema Conexão Educação.  No primeiro dia, as dez escolas convidadas foram: CIEP 173 Rainha Nzinga Angola, de Acari; CIEP 326 Prof. César Pernetta, de Parque União; C.E. Julia Kubitschek, do Centro; C.E Heitor Lira, da Penha; C.E. José Accioli, de Marechal Hermes; C.E. República de Cabo Verde, de Irajá; I.E Carmela Dutra, de Madureira; C.E. Luiz Carlos da Vila, de Manguinhos; C.E. Visconde de Cairu, do Méier; e C.E. Compositor Manacéia José de Andrade, de Madureira.

 A iniciativa foi aprovada pelos gremistas, que puderam levar às suas escolas respostas às principais demandas dos estudantes. “A reunião foi aprovada sim, esse contato vai poder ajudar muito os grêmios”, disse Priscilla Iamaguchi, do C.E. Julia Kubitschek.

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