A Escola - Paulo Freire

"Escola é... o lugar onde se faz amigos não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos...

Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima.

O diretor é gente,

O coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão.

Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.

Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém nada de ser como o tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se ‘amarrar nela’!

Ora , é lógico... numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz."

quinta-feira, 18 de março de 2010

Quem foi Marcílio Dias?

Marcílio Dias (Rio Grande, 1838rio Paraná, 11 de junho de 1865) foi um marinheiro da Armada Imperial brasileira, herói da Batalha Naval do Riachuelo, durante a Guerra da Tríplice Aliança.

Biografia:

Carreira

Ingressou na Armada Imperial como grumete em 6 de julho de 1855, aos dezessete anos de idade, sentando praça no Corpo de Imperiais Marinheiros em 5 de agosto do mesmo ano.
Em 1856 embarcou na corveta Constituição e, logo após, no navio Tocantins (Aviso Fluvial Tocantins?), com o então Capitão-de-Fragata Francisco Manuel Barroso da Silva como seu comandante.
A 15 de maio de 1861 recebeu a sua primeira promoção, passando a Marinheiro de Terceira Classe. Foi promovido a Marinheiro de Segunda Classe em 11 de maio de 1862. No ano seguinte, já na Escola de Artilharia, recebeu a classificação de "Praça Distinta".
Em 1864 embarcou na corveta Parnaíba, em expedição ao Rio da Prata. No regresso, a 20 de julho do mesmo ano, foi promovido a Marinheiro de Primeira Classe.
Embarcou na corveta Imperial Marinheiro a fim de se habilitar na manipulação de artefatos bélicos, indispensáveis ao serviço de bordo. Matriculou-se na Escola Prática de Artilharia, em Janeiro de 1863, vindo a prestar exame a 10 de dezembro do mesmo ano, quando foi aprovado, passando a usar o distintivo de Marinheiro-Artilheiro.

Batalha de Paysandú

Em 6 de dezembro de 1864, quando o Almirante Tamandaré iniciou o cerco a Paysandú durante a Campanha Oriental (1864-1865), Marcilio Dias teve o seu batismo de fogo, contra as forças do Uruguai.
Durante o assalto final à Praça-forte de Paysandú em 31 de dezembro de 1864, uma batalha que durou 52 horas, terminando em 2 de janeiro de 1865, Marcílio Dias foi um dos mais bravos combatentes, tendo ficado famoso o seu grito de 'vitória', quando subiu à torre da Igreja Matriz de Paysandú acenando para os seus campanheiros com a bandeira do Brasil.

Batalha Naval do Riachuelo

Sagrou-se herói na Batalha Naval do Riachuelo, em 11 de junho de 1865, no início da Guerra da Tríplice Aliança.
Quando a corveta Parnaíba, onde chefiava o rodízio raiado de ré, foi abordada por três navios paraguaios, travou uma luta corpo a corpo contra quatro inimigos, armado de sabre, abatendo dois deles, mas vindo a ser ferido de morte. Faleceu no dia seguinte, em 12 de junho de 1865, sendo sepultado com as honras do cerimonial marítimo nas próprias águas do Rio Paraná, em 13 de junho de 1865.

Homenagens

Cerca de dois meses após a sua morte, em 1 de agosto, o Quartel-General da Marinha Imperial incorporou à Força Naval um navio a vapor adquirido na Inglaterra para servir para o transporte de tropas, batizando-o de Marcílio Dias, em homenagem ao seu heroísmo na Batalha de Riachuelo.
Em 1891, um torpedeiro de alto mar, construído em Londres, também foi batizado com o nome de Marcílio Dias.
Em 23 de outubro de 1910, o Almirante Alexandrino de Alencar decretou a criação da "Medalha Marcílio Dias", destinada a homenagear os alunos que se mais se destacam nas Escolas de Aprendizes-Marinheiros do Brasil.
Em 17 de março de 1919, foi fundado o Clube Náutico Marcílio Dias, clube esportivo da cidade de Itajaí - SC.
Em 13 de dezembro de 1926, a Fundação do Amparo ao Marujo Brasileiro, recebeu o nome de Casa Marcílio Dias. Esta foi o embrião do atual Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), no bairro Lins de Vasconcelos, zona norte do Rio de Janeiro.
Em julho de 1940, o presidente Getúlio Vargas participou do lançamento ao mar do contra-torpedeiro Marcílio Dias, em mais uma homenagem ao nome do Imperial Marinheiro.
Várias outras instituições, militares ou civis, em todo o Brasil, assim como ruas, praças, cidades e outros logradouros foram batizados com o nome de Marcílio Dias.

Fonte: Wikipédia

 

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